segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Brunch reforçado na Mercopan

Dia desses fui conferir a padaria Mercopan, em Porto Alegre. O lugar tem um super sotaque uruguaio, inclusive é uma filial de uma padaria hermana. Pra quem gosta dos doces e folhados uruguaios, aqui é o seu lugar!

Pra começo de conversa pedimos um mini café da manhã (R$ 8,00). Pão francês, pão de leite, media luna, croissant, presunto e queijo, geléia e taça de café com leite. As media lunas são demais... com gostinho de Uruguai.
Como a ideia era fazer um brunch, mandamos ver em mais coisa. Agora uns doces Mercopan (R$ 6,50). Mil folhas, pinito e cañones. So gooood!
Eu e Nanda estávamos com fome mesmo. Hum, ou seria gula? Também, com tantas coisas boas... Que tal chutar o pau da barraca? Yes, vê pra gente então um caliente com mussarela e azeitonas (R$ 10,00). Sabe aquele pãozinho de miga com mussarela derretida? Carámba! You know what I mean...
Ah, tem mais, Cheguei a conclusão que não poderia sair daqui sem provar o alfajor. Afinal, estamos no Uruguai, baby.

O que: Mercopan Pães e Doces (Avenida Ijuí, 641 Bairro Petrópolis, Porto Alegre. Tel 051 3391 8090, e-mail mercopan@mercopan.net. Segunda a sábado das 8 h às 20 h. Domingos e feriados das 15 h às 20 h).
Mais informaçãowww.mercopan.net

Veja também:

La Viñeria de Gualterio Bolívar, uma experiência gastronômica única em Buenos Aires


Meus amigos LetíciaRogério (do blog Viajando Bem e Barato pela Europa) curtiram a honey moon em Buenos Aires e tiveram uma experiência gastronômica fora do comum na La Viñeria de Gualterio Bolívar.

Se ligou na fotinho acima? Então, são 14 pratos servidos em sequência e todos os vinhos da casa são oferecidos em taça. Show hein?

Eles me garantiram que a experiência é única. Se liga só nessa lata de calamares em conserva, apresentação super criativa.

Haja fôlego pra aguentar essa seqüência. Olha a cara do Rogério de "vou ter que fazer esse sacrifício".


A Leti ficou encantada com o mini algodão doce dela. Também, quem não ficaria?

No total gastaram 510 pesos, algo como 240 reais o casal, incluída toda essa orgia gastronômica e os vinhos.

Fiquei morrendo de vontade de conhecer. Na próxima ida a Buenos Aires, vou pra lá com certeza!

O que: La Viñeria de Gualterio Bolívar (Calle Bolívar 865, Bairro San Telmo, Buenos Aires. Tel 43 61 47 09, e-mail lavineriadebolivar@gmail.com. Terças a domingos das 13 hs as 16hs / 21 hs as 24 hs)

Veja também:

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

O sabor exótico do Deserto de Atacama: Café Adobe em San Pedro

Calor, lhamas e passeios por paisagens incríveis. No final do dia, uma boa cerveja e uma comida sem igual pra confortar. Quem pensa em fazer uma viagem de aventura pra San Pedro de Atacama no Chile, vai encontrar mais do que isso: a farta opção da gastronomia com um toque local.

São Pedro se resume basicamente a uma rua, na grandeza dos seus 3.000 habitantes. Os passeios para os lugares mais lindos que você já viu (vulcões, lagunas, salares, geiseres...) são feitos até umas três horas dali, mas a noite todos se reúnem em San Pedro. Gringos e locais param nos bares construídos em adobe (mistura de argila e palha) e aquecidos com fogueiras (a temperatura cai na noite do deserto) pra tomar a santa ceva do dia. E o agito é dos bons. Nossa primeira parada foi o Café Adobe
O clima perto do fogo é tudo de bom. Pra aquecer mais ainda peça um Pisco Sauer (R$ 11,00), bebida típica do Chile e Peru.
Eu pedi um Risoto de quínoa com champiñones e tomates doces (R$ 27,00). Com gostinho de funghi, o risoto fica uma delícia. Pra acompanhar, uma cerveja chilena Kunstmann, lagerzinha boa pra caramba.
A Nanda pediu um Salmão em manteiga com "arrope de chañar": uma calda de um fruto tipico do deserto, o Chañar. Gostinho de caramelada, esse prato é um espetáculo. Os pratos são super bem servidos, tamanho família.
O que: Café Adobe (Calle Caracoles, 211, é a principal rua da vila. Tel 56 55 851132, San Pedro de Atacama, Chile)
Mais informação: www.cafeadobe.cl

Veja também:

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Degustando cervejas nacionais


Na última confraria In Lupulus Veritas tivemos uma experiência pra lá de bacana: degustar cevas nacionais às cegas... Xiiii, que saia justa! Será que quem gosta de Skol acertou? Ou seria Nova Schin? Ai, ai, ai...

Em cada round, foram degustadas três brejas. As primeiras foram:

1) Tinha a espuma mais bonita de todas. Na boca meio magrinha.

R: Cerveja Sol

2) A melhor cor de todas.Com mais aroma de lúpulo, pra mim foi a melhor das três. Melhor na boca, com muito mais corpo.

R: Bavária

3) O cheiro dessa era horrível, podre...Com menos cor que as outras e espuma ruim. Idem na boca. Quem será?

R: Brahma, podem acreditar!


No segundo round, a chapa esquentou de vez:

1) Espuma de poros grossos, que não é nada bom. Pouco aroma de lúpulo, sem graça.

R: Kaiser (lata). Confesso que dessa eu não esperava muita coisa mesmo!

2) Essa cerveja tinha uma cor mais clara. Melhor em aroma. Melhor  que a Brahma disparado!

R: Pasmem, foi a Nova Schin (garrafa)!

3) Nariz ruim, na boca um pouco de amargo.

R: Antarctica (garrafa)

Bueno, no terceiro round, a coisa ficou feia. Eis uma dita campeã sendo desbancada por um patinho feio:

1) Disparado a melhor cor das três. Melhor espuma, frutada, aroma de lúpulo, pra mim foi a melhor desse round.

R: Pilsen uruguaia. Pra ver que que a cerveja do dia a dia dos hermanos é muito melhor do que as nossas de guerra.

2) Essa ceva tinha pouca espuma, pouco aroma e ruim na boca. A pior desse round. Quem será??

R: Skol!!! Não deu pra acreditar. Essa desse redondo só se for gelada, que é pra não sentir nada!

3) Aqui uma pegadinha. Olha, vou te dizer que essa não tava grande coisa, mas melhor do que a Skol com certeza. Fraca de aroma, pouca cor. Descobriu?

R: Nova Schin! Reapareceu outra vez aqui pra confundir. E desceu mais redondo que a redonda...


No último round, a coisa melhorou, deu pra sentir de cara que a qualidade aumentou:

1) Aroma de banana, cor amarelo dourada. Médio corpo.

R: Baden Baden Cristal, 5% (R$ 12,00)

2) Cor âmbar, mel, frutada, aroma tostado, mais rica, lúpulo, café.

R: Fuller´s ESB Champion Ale, 5,9%

3) Ótima na boca, pra mim a melhor da noite.

R: Duvel Champenoise 8,5%

E no final nosso confrade Colau posou com a pegadinha da noite: a Nova Schin!


Veja também:


- Caxias:Stelas e Quilmes no Havana Café
- Canela: Le Monde, cozinha com alma na Serra Gaúcha
- Chile: Almoçando na Casa Silva
- Barcelona: Frutos do mar, cava e muito mais

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Agenda Gourmet - Dezembro 2009


É pessoal... Mais um fim de ano se aproxima, mas o mundo da enogastromia tem que continuar girando!

Em destaque, o Curso de Fermentação natural para panificação, que está super na moda, roots. Confira os cursos e eventos para este finalzinho de mês e dezembro:

Cursos de gastronomia:

- Dias 23 a 27/11: Curso de Biscoitaria, das 18h às 21hs no ICIF em Flores da Cunha-RS
- Dias 25 e 26/11: Curso de Pizza na EGAS em Porto Alegre-RS, com o Chef Aires Scavone. Das 18h às 22hs.
- Dias 27 a 28/11: Curso de Fermentação Natural (sexta e sábado), no ICIF.
- Dias 2 e 09/12: Curso de Saladas e Grelhados, das 19h às 22hs na EGAS, em Porto Alegre-RS
- Dias 3 a 17/12: Curso de salgadinhos (assados e fritos, pão de queijo, tortas salgadas...) no ICIF.
- Dia 10/12: Confraria Gourmet Santa Clara pra Mulheres: Receitas de Natal
- Dia 15/12: Confraria Gourmet Santa Clara pra Homens: Carnes Suínas
- Dias 15 a 18/12: Tecnologia Básica de Confeitaria II: folhados, semi-folhados e carolinas no ICIF.

Inscrições: ICIF (http://www.ucs.br/ucs/extensao/escolagastronomia/apresentacao), EGAS (www.airesscavone.com.br), Cooperativa Santa Clara http://www.coopsantaclara.com.br 


Cursos de Degustação de Vinhos:

- Dia 5/12, na Vinícola Miolo. Valor R$ 120,00 com almoço. Inscrições: www.miolo.com.br

Jantar harmonizado:

Degustação de Champagne Gosset: francesinhas com pedigree


Na última segunda fui convidado pela importadora Grand Cru pra uma degustação super especial na filial deles em Porto Alegre. Foi apresentado aos convidados a mais nova parceria da importadora com a Gosset, a casa mais antiga de Champagne, funcionando desde 1584!

Quem conduziu a degustação e nos deu uma verdadeira aula sobre champagne foi o diretor da Gosset, Philippe Manfredini, num bom português, quase sem sotaque.

Pra começo de conversa, provamos  a  champagne Gosset Brut Excellence (R$ 198,00).

Pertence a linha "básica" da empresa e foi o produto mais barato que provamos, mas de básico não tem nada. Deixa no chinelo qualquer uma das marcas de champagne comerciais vendidas por aí. Me impressionou muito. É um corte de várias safras, com um fino perlage. Um produto bem fresco e bastante cremoso na boca  e estruturado. Na boca permanece incrivelmente por muito tempo! Atenção: não é apenas um champagne qualquer, vale a pena provar. Pra mim o melhor custo benefício da noite.

Na sequência, provamos a Gosset Brut Grande Réserve (R$ 290,00)

Essa também é um corte de vinhos de várias safras, porém das melhores (millésimes). É um produto mais sóbrio, menos alegre. Imagine que ele fica 5 anos na vinícola antes de sair pro mercado, então o que  perde em frescor, ganha em elegância. Um produto bem equilibrado, com um fino perlage, mas muito melhor na boca do que no nariz. Um corte clássico das uvas permitidas em Champagne: Chardonnay, Pinot Noir e Pinot Meunier.

Depois, provamos a Gosset Grande Millésime 1999 (R$ 398,00)

Um produto diferenciado, superior, feito com uvas da grande safra de 1999, que completou dez aninhos portanto. Tem muito mais cor, perlage finíssimo, quase desparecendo. Aqui entra um corte de Chardonnay e Pinot Noir, sem a Pinot Meunier. É super cremosa na boca e incrivelmente refrescante. Parece que a idade avançada da bebida fez com que ela não perdesse nada do seu vigor, mas ao contrário, ganhasse uma riqueza incrível de aromas e sabores. Essa safra recebeu 93 pontos de Robert Parker.

Por último, provamos a Gosset Gran Reserve Rosé (R$ 349,00). Essa champagne tem uma bela cor salmão, feita com adição de vinho tinto Pinot Noir. Aqui temos uma bebida bem frutada, bem mais casual, ótima pro verão que se aproxima. Casamento perfeito com frutos do mar, salmão e camarão.

Onde comprar: Importador Grand Cru www.grandcru.com.br

Veja também:
- Grand Cru: degustação de argentinos, chilenos, italianos e portugueses
- Chile: visita e degustação na Casa Silva
- Mendoza: Visita e degustação na Bodega Salentein
- Porto Alegre: Bah Restaurante, uma farta opção de vinhos por taça!

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Havana Café: balada e boa comida na Serra gaúcha

Um lugar descontraído e com gente bonita. Frase meio clichê? O Havana é tudo isso e bem mais. Um lugar pra uma ótima balada, onde filas imensas se formam do lado de fora pra entrar numa das mais concorridas casas da serra gaúcha. Mas é também uma boa opção pra quem quer apenas um bom lugar pra jantar e beber. Quem sabe dar uma esticadinha?

Cheguei cedo com a Nanda pra uma happy hour. O Havana é lindo, tem um deck na parte externa que é um convite irresistível pros dias de calor. O ambiente interno não fica pra trás, bom gosto e tudo no lugar.


Sentamos no mezanino, que é envidraçado, com uma vista legal do lado de fora.
Pedimos um Mojito (R$ 12,00 )e na sequência, chopp da Stella (R$ 6,00). Maravilha.
Na sequência, as Crostatas (R$ 19,50), que eu já tinha comido e são fantásticas. Pão levemente torrado coberto por tomate cereja e manjericão, alcachofra e funghi... Não deixe de provar, principalmente se a ideia for petiscar algo com uns bebes.
Pedi um Salmão grelhado ao molho de limão, com abóbora caramelada e alho poró assado (R$ 43.00). Muito bom, o salmão no ponto, bem suculento.
Pra matar a saudades do tempo em que morei em Buenos Aires, pedi uma Quilmes long neck (R$ 6,00). Sessão nostalgia...
A Nanda atacou com um Tortelone de ricota e espinafre ao molho de nata, com escalopes de filé (R$ 34,50). Pra variar gostei mais do prato dela, muito bom!
Pra quem quiser tomar vinho, as opções são boas. A carta é bem elaborada e as fotos dos rótulos estão todas lá. Legal hein?

Nessa vez saímos do Havana cedo, sem direito a esticadinha, uma pena. No dia seguinte tínhamos outra festa e bem cedo!

O que: Havana Café (no Moinho da Estação. Rua Augusto Pestana, 810. Tel 054 3215 6619, e-mail havana@havanacafe.com.br)
Mais informação: www.havanacafe.com.br

Veja também:

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Wine Dinner no Koh Pee Pee


O melhor restaurante thai do Brasil, o Koh Pee Pee, de Porto Alegre, vai receber um Wine Dinner no próximo dia 30/11, promovido pela enóloga e colunista de Zero Hora, Maria Amélia Duarte Flores. Papos de Gourmet já visitou o restaurante (veja as fotos aqui) e conferiu o exótico cardápio e a boa opção de rótulos do lugar.

Vai ser um desafio e tanto pra enóloga Maria Amélia, harmonizar pratos super exóticos com a bebida de Bacco. Para isso ela propõe uma verdadeira viagem enogastronomica, com vinhos brasileiros, americanos, chilenos, argentinos, espanhóis e portugueses. No total, 9 pratos e 12 vinhos. Promete ser uma noite única, de sensações e sabores inexplorados. Imperdível!

Valor: R$ 175,00, com todos os vinhos incluídos.
Reservas: Tel 051 9331 6098 / e-mail mariaamelia@vinhoearte.com, com Maria Amélia.

Veja também:

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Almoço e degustação na Casa Silva

Depois de ter visitado e degustado alguns vinhos na Casa Silva, nada melhor do que um bom almoço lá. O belo restaurante, envidraçado, tem vista pra sala de barricas, um espetáculo. Muito agradável.
O serviço é a la carte, então começamos eu e a Nanda atacando com uma super entrada composta de 3 tapas (pequenas porções) pra escolher (tudo por R$ 27,00). As nossas escolhidas: Ceviche de salmão, Empanadas de queijo e Camarones Tempura. É super bem servido mesmo. E bem... tá me dando muita água na boca de escrever tudo isso e lembrar dessa comida. As empanadas não tem explicação. Massa maravilhosa, gostosa, crocante, o melhor de tudo. O ceviche é bom, o tempurá também, bem temperado, com gosto de gergelim. Mas as empanadas... que saudades!
Pra acompanhar essas delícias, pedimos um Chardonnay Doña Dominga Reserva 375 ml (R$ 15,00). Um bom vinho, gostoso, melhor na boca do que no nariz.
Bacco iria torcer o nariz aqui por um detalhe: não é que vendem cerveja aqui no restaurante da vinícola? Sim, e cada verdinha, do tipo holandesa, sai por R$ 7,00. Homenagem especial aos que estão com sede de cerveja... ou pra aqueles que estão tão bêbados que ainda não se deram conta que estão em uma vinícola!

Meu prato foi um Lomo Vetado com Quínoa (R$ 23,00), carne bovina assada na parrilla, muito macia. Gostinho de brasa, acompanhada de quínoa cozida no caldo e abacate.
Pra acompanhar pedi uma taça de Doña Dominga Carmenére 2006 (R$ 8,15). Um vinho intenso, redondo, com bastante aroma de frutas vermelhas como amora. Harmonizou mais do que bem com a carne.
A Nanda pediu uma Plateada com Quinoa Costera (R$ 22,00). É carne bovina cozida na panela. Confesso que gostei mais do meu prato. Adoro quando isso acontece! Tomara que ela não esteja lendo esse post...
Pra acompanhar, uma taça de Doña Dominga Shiraz 2005 (R$ 9,25). Um vinho igualmente bom, mas com menos corpo e menos intenso. É mais seco, com aroma de chocolate e um pouco amargo. Gostei mais do Carmenére.

No final, a conta saiu por R$ 115 pra duas pessoas, vinhos incluidos.

Quer saber mais sobre a Casa Silva? Veja aqui a visita nas instalações e a degustação de outros vinhos.

O que: Almoço na Casa Silva (Hijuela Norte S/N, San Fernando Chile. Tel 5672 710180, e-mail tours@casasilva.cl)
Serviços: Visitação sem degustação (R$ 18,50), Visitação e degustação Premium: 3 vinhos reservas (R$ 33,00), Hotel, e Restaurante. Horários de visitação: 10:30, 11:30, 12:30, 15:00, 16:00, 17:00. A reserva pra visitação é imprescindível.
Mais informaçãowww.casasilva.cl

Veja também:

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Visita e degustação na Casa Silva


A Casa Silva é parada obrigatória pra quem visitar o Valle de Colchágua no Chile. Ah, reserve tempo para o almoço, outro programa indispensável aqui.

Reservei a visita para as 10:30 e depois, almoço. Chegando lá, nota-se já a tradição da casa pelo estilo de construção "hacienda". Tradição iniciada por um francês que iniciou a bodega em 1912, a long time ago... No roteiro do vinho de Colchágua, a Casa Silva fica mais deslocada. Eu me hospedei em Santa Cruz e a vinícola fica antes de chegar em San Fernando, pra quem vem de Santiago. Então o ideal é marcar a Casa Silva como a primeira visita pra facilitar as coisas.

Quem nos atendeu foi a simpática Jimena, que nos contou que o atual dono, Mário Silva, comprou a vinícola em 1977 (antes se chamava Angostura). No total a empresa tem 700 hectares de uvas plantadas. Hoje, recebem uvas provenientes de Colchágua, Lolol, Angostura e Los Lingues.

Entrando na vinícola, nos deparamos com a bela sala de barricas, com o restaurante no alto. Lindo.


Durante a visita vi um processo curioso na produção da empresa, a fermentação natural na barrica com vidro. Segundo Jimena, é único.

Aqui é produzido um dos melhores carmenére do mundo,  vinho Microterroir.

Depois, passamos por uma linda coleção de carros antigos, do proprietário da empresa. Logo me encontrei com o enólogo responsável pelos vinhos da empresa, Mário Geisse. Ele é um velho conhecido dos brasileiros por ser o proprietáro da Cave Geisse, produtora de espumantes top em Bento Gonçalves. Uma pessoa muito atenciosa e entusiasmada pelo vinho. Hoje ele é também produtor de uvas no Valle de Colchágua e lançou com a Cave Geisse o vinho "El Sueño" Carmenére, um projeto que pretende produzir vinhos em distintos terroirs como França e Argentina, além do Chile.

Logo, visitamos os belos vinhedos da empresa, com a cordilheira de pano de fundo. Chama a atenção um belo campo de polo. No conjunto, é um cenário encantador.


Ah, se você quiser, pode se hospedar num dos 7 quartos da pousada mantida pela Casa Silva. Visitei os quartos, seguindo o mesmo estilo colonial espanhol da vinícola, bem aconchegantes.

Vinhos degustados e recomendados:

1) Sauvignon Gris 2008 ($ 24,00):
De coloração amarelo palha, é frutado, fresco, aroma de manga, maracujá e com acidez agradável. Bom pro calorzinho que se aproxima. Um bom vinho.

2) Casa Silva Los Lingues Gran Reserva Carmenére 2007 ($ 61,00)

Fica um ano em barrica de carvalho. É um vinho bem macio, com aromas que lembram menta, cacao, chocolate. Tem um bom corpo.

3) Cabernet Sauvignon Los Lingues 2007 (R$ 61,00 )
Um vinho que tem um aroma bastante herbáceo, menta, senti também chocolate amargo. Pode ficar melhor com algum tempo de garrafa.

*Veja mais vinhos aqui na degustação feita durante o almoço

O que: Casa Silva (Hijuela Norte S/N, San Fernando Chile. Tel 5672 710180, e-mail tours@casasilva.cl)
Serviços: Visitação sem degustação (R$ 18,50), Visitação e degustação Premium: 3 vinhos reservas (R$ 33,00), Hotel, e Restaurante. Horários de visitação: 10:30, 11:30, 12:30, 15:00, 16:00, 17:00. A reserva pra visitação é imprescindível.
Mais informaçãowww.casasilva.cl

Veja também:

- Chile: Degustação de mais vinhos e um grande almoço na Casa Silva
- Chile: Almoço e degustação na Casa Lapostolle
- Chile: Visita e degustação na Viña Montes
- Chile: Almoço no restaurante Le Fournil em Santiago

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